O tsunami que aquele desgraçado provocou na minha vida conseguiu o que dezenas de dietas nunca conseguiram: perdi 8 kg!
Meio ano depois, consegui voltar a comer como gente ( já dormir... mas isso são outros quinhentos).
E o meu peso normalizou.
Mas entretanto chegou o Natal.
Pensamento para lá de esperto: "Humm, com os kg que perdi posso comer mais um chocolate."
Mas depois do chocolate, vinha o coscorão ( quem é que eu estou a enganar? coscorões no plural, que eu sou moça para me alimentar a coscorões durante uma semana!), mais um sonho, mais um chocolate, mais uma fatia de bolo. Uma desgraça nunca vista!
Balanço: mais 2 kg no lombo! Que é bem feita. Não me armasse eu em glutona.
E em Janeiro foi ver-me a dar o litro no ginásio.
Mas fechar a boquinha é que não.
Então a última semana tem sido a desgraceira total!
Os meus amigos e família estão dispostos a transformar-me em cachalote.
Ele é convites para ir beber chocolate quente ( 2 em 3 dias!), comer bolo, provar um arroz doce que se fez e "que está uma maravilha", ir comer um "croissantzinho" ao pequeno-almoço.
E como se isto não bastasse, ainda me trazem maravilhas gastronómicas a casa!
Seguidos logo pela minha rica mãe, que, como se a minha testa não denunciasse já a quantidade industrial de chocolate que tenho comido, ainda me aparece com um bolo brigadeiro.
Estou redonda! Juro. Até fujo da balança para não ter um "piripaque".
Daqui a menos de um mês é tempo de voltar a fazer medições no ginásio.
O meu PT vai ficar tão orgulhoso!
Deixo aqui a promessa pública de voltar a comer como uma adulta que sou, e não como uma criança que deixaram fechada numa loja de doces.
E, para isso, vou ali à sala esconder num armário as caixas de Lindt e Nestlé que ainda tenho e deitar fora a chave.
Se quiseres vir esconder as toneladas de chocolates que ainda andam cá em casa, tás à vontade! Queria tanto não gostar de doces!
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