O meu sábado ou como não devia ter saído da cama

Acordar. Tropeçar num chinelo, bater com o pé na mesa-de-cabeceira e ficar com o dedo grande a latejar.

Preparar pequeno-almoço. Sentar-me no sofá com um tabuleiro no colo e, sem saber como, derrubar a caneca do latte machiato ( o último do pacote).

Entornar a caneca para cima de mim, sofá e tapete.

Estar a usar um dos meus pijamas favoritos.

Ter que correr para a banheira para tomar banho. Limpar o sofá e tirar o tapete para levar para a lavandaria.

Preparar o almoço. Deixar cair toda a massa para cima do fogão porque a porcaria da tampa do medidor de esparguete abriu.

Sentar-me à mesa. Derrubar o copo da água e molhar a pessoa ao meu lado.

Sem saber como, despejar um prato de esparguete com molho de tomate para cima de mim.

Espalhar esparguete por tudo que era sítio, incluindo cadeira, chão e cuecas!

Partir um prato enquanto punha a loiça na máquina.

Achar que o melhor seria voltar para a cama e passar a tarde a dormir.

Fazer papas de aveia para o jantar.

Telefone toca. Papas de aveia queimam.

Fazer uma torrada. Não reparar que tinha mexido na temperatura da torradeira quando a limpei e ficar com uma fatia de pão carbonizada e um cheiro para lá de bom na cozinha.

Enfiar-me na cama a ver The Good Wife e só sair de lá hoje de manhã.

Ora então, bom Domingo para todos!