segunda-feira, 14 de maio de 2012

E assim morre uma mulher de vergonha!

Cenário: sexta-feira de manhã. Miss Pippa, ensonada, escolhe a roupa ( mentira, ia estar com o Dr. jeitoso, portanto a roupa estava escolhida de véspera! :p; Miss Pippa pega na roupa, vá.), e vai tomar banho.
Até que na rua não esteja um sol abrasador, tenho a mania de me vestir na casa-de-banho, logo a seguir ao duche.
Quando fui para vestir as... a roupa interior, vá, não a encontrava.
Lá tive eu que sair da casa-de-banho e voltar ao quarto para ver onde tinha deixado o resto da vestimenta.
Eu vi em cima da cama, em cima das mesas de cabeceira, na chaise long. Nada.
Lá voltei à gaveta para tirar outras cuecas.
Vesti-me e saí de casa.
Nesse dia ao final da tarde, o electricista tinha que cá vir, porque as lâmpadas de um candeeiro do quarto teimam em fundir e eu, que sou moça prevenida, estava com receio de um curto-circuito.
Encontrámo-nos mesmo à porta de casa.
Trago o senhor ao quarto e mostro-lhe o candeeiro.
Mas o homem não tirava os olhos de cima da minha secretária.
Eu olho também para ver para onde raio estava ele a olhar.
E em cima da minha secretária, pousadas de qualquer forma, lá estavam elas: as minhas cuequinhas fio dental, vermelhas e com um bocadinho de renda. 
Se é para passar vergonhas, passa-se à séria. Nada de uma cuequinha básica de algodão, claro está.
Porque é que estas coisas me continuam a acontecer??? Porque, senhores???

4 comentários:

  1. Se as cuecas fossem básicas de algodão, morrias de vergonha à mesma, Pippa! :)

    ResponderExcluir
  2. Concordo. Não interessa o tipo de cueca, acho que ficaria corada como um tomate na mesma. =P

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem me digas nada, Tete...
      Nem consegui olhar o senhor nos olhos, quando me despedi dele.

      Excluir